São Paulo: o início da cidade, as contradições da urbanização mal planejada

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pesquisa sobre moradores de rua detecta o óbvio

"Não consigo mais viver de outro jeito"

Há tanto por investir no ser humano, mas pelo visto os governos, em suas titubeantes esferas, continuam a mensurar apenas o tamanho da miséria. Em matéria do Estadão on line de hoje (veja no link) órgãos governamentais, através de pesquisa, chegaram a retumbante conclusão que morar na rua degenera a moral e os valores. Sensacional descoberta. Precisavam mesmo ter investido tempo para chegar a esse brilhantismo.
O poder destrutivo das relações capitalistas está aprofundado de maneira inacreditável a nossa desumanidade. E não me venham falar em solidariedade de classe. Ela não existe para pequenos atos que demonstram minimamente enxergar o outro; muito menos em situações de maior vulto.
Não é a rua que degenera, é o mundo capitalista. É verdade que é incomparável a velocidade do embrutecimento. Mas fora das ruas, dentro das casas, das suntuosas até os casebres, o que se vê é um tipo novo de ser menos humano a cada dia. Isto talvez seja a evolução involutiva cognitiva. O Homo menos humano sapiens.

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